segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

"Segurança"



O “câncer” do Brasil chama-se: políticos corruptos. Além da saúde pública do Brasil está um caos, a segurança pública se tornou o “calcanhar de Aquiles” dos Governos. Há algum tempo, ouvíamos as pessoas dizerem, “a polícia prende e depois solta”; ultimamente ouvimos essas “mesmas pessoas” dizerem, “a polícia prende e a justiça solta”.
Se a justiça solta é porque as Leis dão brechas, são frouxas; e quem é que elaboram as Leis? O legislativo, os políticos. Se alguém comete um crime, principalmente os menores, é porque tem certeza da impunidade. Alguns dizem que já existem muitas Leis; sim, existem muitas Leis, mas são Leis fracas, se acabassem com estas Leis e elaborassem outras, mas que realmente punissem os infratores, alguém pensaria duas vezes ao tentar cometer um crime. Mas quem tem a competência de elaborar essas Leis, são os políticos; mas enquanto o caos se prolifera, policiais sendo mortos, eles ficam quietos, inertes, pensando só no “seu umbigo”.
As policias do Brasil não tem mais a liberdade de trabalharem como outrora; estão acuadas pelo Ministério Público, Corregedorias e Direitos Humanos. Estão fazendo apenas o “feijão com arroz”. Em consequência, os bandidos afrontam o Estado.
Não concordamos com a redução da maior idade penal para 16 anos; concordamos que o menor se emancipe ao cometer um crime hediondo, independente da idade que ele tenha na ocasião do crime.
Henry Pater disse: “A educação faz um povo fácil de ser liderado, mas difícil de ser dirigido; fácil de ser governado, mas impossível de ser escravizado”.
Por: Reginaldo de Sousa Natur, policial militar, Bacharel em Teologia, especialista em Ciências da Religião.





segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Natal



Papai Noel
Santa Claus, São Nicolau ou Papai Noel é um dos principais símbolos do Natal. Essa figura bonachona, vestida de vermelho e o indefectível gorro com ponta de “pom-pom” é conhecida mundialmente, graças ao apelo comercial que ela encerra. Papai Noel é senhor de muitas lendas. Em cada país, cada região, os povos se esmeram em suas fantasias e vestem Noel conforme as lendas que ultrapassaram séculos de tradições e práticas. Também, as lendas encerram o apelo do subconsciente a um comportamento infantil mais adequado à vontade dos pais – via comunicação direta com o “bom velhinho” – que só autorizam presentes mediante o bom comportamento de seus pimpolhos. Sem dúvida, uma forma criativa de repressão à traquinagens da petizada, que tratam de moderar nos finais de ano.
A lenda mais conhecida de Papai Noel é a que estabelece suas origens em São Nicolau. Esse religioso, que se tornou bispo de Myra (uns dizem que era arcebispo), na Turquia, realmente existiu e os historiadores têm-no como inspirador da figura de Noel porque costumava presentear as crianças na época do Natal.

Árvore de Natal
A árvore de natal é de origem germânica. No tempo de São Bonifácio, foi dotada para substituir os sacrifícios ao Carvalho sagrado de Odin, adorando-se uma árvore em homenagem ao Deus-menino.
No Carvalho sagrado de Odin, eram colocados presentes, para que as crianças pegassem, fato parecido com o que acontece hoje nas festas de Cosme e Damião, em que as pessoas oferecem doces e presentes à criançada.
Odin era um deus da mitologia germânica, chamado também de Wotan. Era considerado o demônio do mundo. Tinha dois irmãos, Vili e Vé. Segundo a lenda, Odin e seus irmãos mataram o gigante Ymir e de sua carne formaram o mar; dos ossos, criaram as montanhas; dos cabelos, fizeram as árvores; e do seu crânio, a abóbada celeste. Fizeram, ainda, de dois troncos de árvore, o primeiro par humano, Ak e Embla. Esta é uma explicação grosseira que o inferno usa para substituir os atos da criação que o nosso Deus realizou, tal como descritos em Gênesis I.
A principal função "divina" de Odin era a de deus da guerra; trazia na mão a lança Gungir, cujo golpe nenhuma força poderia conter, e montava o cavalo Sleipnir, que tinha oito patas, e no qual cavalgou até Yggdrasill, árvore onde se sacrificou, para si mesmo, pendurado por uma lança nesta "Árvore do Mundo"(ou "Grande Árvore").
Ele tinha, ainda, o Dom de tomar múltiplas formas. Quando surgia como humano, adquiria as feições de um homem barbudo, caolho, usando um chapéu de abas largas e se envolvia numa vasta capa.
Como os "santos" romanos não conseguiam acabar com esta adoração fetichista, trocaram a adoração à "Árvore do Mundo" pela árvore de natal.
Atualmente, o natal é celebrado as mais variadas maneiras. A mais perversa é o sentido comercial que ele tomou; em que os comerciantes enfeitavam suas lojas, as prefeituras fazem o mesmo com as cidades, as famílias se reúnem, não para comemorar o nascimento do Salvador, mas para festejar o natal com bebidas, carnalidade e tantas coisas mais.
Para a comemoração do natal, não é de hoje que várias ideias foram criadas, a fim de tornar a celebração mais emocionante, ideias estas que dariam mais vida à festa de natal. Coube a São Francisco de Assis a introdução do presépio no século XIII. Quanto à figura lendária de Papai Noel, ela deriva-se de São Nicolau (século IV d.C.), bispo da Ásia Menor, que, ao contrário da figura bonachona e barbuda do conhecido Bom Velhinho, era austero, porém com reputação de homem que fazia o bem e era generoso.
Os compositores, alguns sem o menor amor ao Senhor, fizeram lindas canções, em que, ao ouvi-las, tem-se a ideia de que não existem problemas no mundo. No instante em que as famílias brindam, desejando feliz natal uns aos outros, do lado de fora das casas, todas decoradas, cada uma competindo com a outra, na decoração, pessoas miseráveis continuam a trilhar os mesmos caminhos duros que já percorrem os seus ancestrais.
Resta uma pergunta que responde a toda e qualquer indagação sobre se devemos ou não comemorar o natal de Jesus: será que o Espírito Santo se esqueceu de colocar, na Palavra de Deus a data ou qualquer orientação para que a comemorássemos, ou será que o que estamos fazendo não é da vontade do Senhor?  

A data em que Jesus nasceu
Quando se questiona a data do nascimento de Jesus Cristo, logo surge esta pergunta: por que é convencional no mundo ocidental a maioria dos Cristãos celebrarem o natal de Jesus no dia 25 de dezembro? Estas e outras perguntas que envolvem a natividade de Jesus; tentaremos responder à luz da história, da Bíblia Sagrada e da lógica.
Quando nos dedicamos a estudar a história dos deuses, das religiões e dos povos Antigos, passamos a nos deparar com a data de 25 de dezembro como mostraremos nesta síntese histórica.
Na Babilônia antiga, o dia 25 de dezembro já era festejado, ocasião em que era celebrado o natal, festejando o nascimento do sol.
Na Índia e na China durante muitos séculos as solenidades têm sido celebradas no solstício do inverno, como é visto no livro do hinduísmo de Monier Willians.
Os Druidas um povo que viveu muito antes de Cristo, tinha por tradição festejar o aniversário de seus deuses no dia 25 de dezembro.
Os chineses afirmam também com muita veemência que Buda nasceu no dia 25 de dezembro.
Os antigos Persas celebravam o aniversário de seu “salvador e senhor” no dia 25 de dezembro, com canções sacras, músicas e trocas de presentes.
O dia 25 de dezembro era a data em que os egípcios comemoravam o aniversário de seus deuses. Para os Antigos egípcios, o dia 25 de dezembro era a data da fecundação de Ízis (A Rainha do céu e virgem mãe de Hórus).
O dia 25 de dezembro era a data em que os Antigos gregos celebravam o aniversário de Hércules. E não foi só esses povos mencionados aqui, mas muitos outros povos e religiões que tinham alguém importante que eram venerados no dia 25 de dezembro. Mas em contrapartida a igreja Ortodoxa grega não observa o natal de Jesus no dia 25 de dezembro, e sim a 6 de janeiro, já a igreja Armênia em 16 de janeiro.
O natal de Jesus Cristo foi celebrado pela primeira vez em 25 de dezembro, em Roma no ano 325 da era Cristã. O dia 25 não é apenas um memorial do nascimento de Jesus e sim um dia de troca de presente e de inspiração e renascimento místico.
 Os historiadores hebreus não fizeram nenhuma menção da data do nascimento de Jesus, além disso, é que o dia 25 de dezembro não corresponde com a história Bíblica. Um desses argumentos é que o dia 25 de dezembro cai numa época do ano em que os Pastores não estariam cuidando dos seus rebanhos nos campos por causa do inverno e das tempestades, além do frio. O nascimento de Jesus ocorreu em outra época, muito mais provável que tenha acontecido em abril ( Lindoso), quando é verão na Palestina, e não em dezembro, época em que o forte frio desaconselharia a iniciativa Imperial de realizar o alistamento. O fato de os Pastores estarem no campo na noite da natividade, encontramos mais uma explicação lógica: devido ao intenso calor, os rebanhos eram guardados no aprisco durante o dia e a noite estariam nas campinas pastando, aliás, isto é comum até hoje.
O teólogo Orígenes repudiava a idéia de se festejar o nascimento de Jesus como se Ele fosse um Faraó. O dia 25 de dezembro foi fixado como o dia do nascimento de Cristo no ano 440 d.C. no afã de cristianizar grandes festas pagãs realizada nesse dia como já vimos anteriormente. Não há nenhuma evidência de que Jesus tenha nascido no dia 25 de dezembro, esta data é mais uma questão misticística.
Por: Reginaldo Natur
Referencias:
NATUR, Reginaldo de Sousa. A verdade liberta. Clubedeautores.com, 2013.
SILVA, Milton Vieira da. Festas populares e suas origens. Curitiba-PR: A.D. SANTOS Editora, 2005.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Carta aberta ao Dr. Drauzio Varella (Zibordi)

Prezado doutor Drauzio Varella, respeito muitíssimo o senhor como médico. Suas instruções, em programas de TV e na Internet, são excelentes e ajudam as pessoas a terem uma vida mais sadia.

Acabei de ler o seu artigo “Violência contra homossexuais”, em seu site. Gostei de boa parte das suas argumentações e considerei que, de forma geral, a sua abordagem como médico sobre esse assunto cercado de tanta polêmica foi bastante equilibrada.


O senhor está correto ao considerar abusiva a conduta de pastores que querem forçar os homossexuais a serem heterossexuais. E devo lhe dizer, inclusive, que os pastores que se prezam jamais interferem desse modo na vida das pessoas. Eles tão-somente pregam em tese, e não de modo direcionado, ofensivo e ridicularizante, a respeito do que é certo ou errado à luz da Bíblia.


Entretanto, com todo o respeito, gostaria de contestar uma parte do seu artigo. Ei-la: “A sexualidade não admite opções, simplesmente é. Podemos controlar nosso comportamento; o desejo, jamais. O desejo brota da alma humana, indomável como a água que despenca da cachoeira”.


De fato, a sexualidade não admite opções. O ser humano não escolhe se será homem ou mulher. Ele nasce menino ou menina. Quanto à homossexualidade, penso que não deve ser equiparada à masculinidade ou à feminilidade. Digo isso, não por preconceito, e sim por causa da própria fisiologia. Afinal, a mulher grávida, quando vai fazer a ultrassonografia, ela quer saber se o seu filho é macho ou fêmea, não é mesmo?


Pelo que tenho pesquisado, há vários fatores que podem contribuir para a manifestação do comportamento homossexual, ao longo da vida. Mas nenhum cientista conseguiu comprovar que a homossexualidade está ligada à genética. Não existe gene gay.


Reconheço, por outro lado, que existe a possibilidade de alteração de gene
, decorrente de maus tratos na infância, por exemplo, conforme tem noticiado a revista Nature Neurosciense. E entendo que isso pode fazer com que o infante ou o adolescente venham a adotar um comportamento que não corresponda à sua fisiologia. Mas isso não significa que alguém já nasça homossexual.

O senhor também disse, de modo poético, que podemos controlar o nosso comportamento, mas não o nosso desejo: “O desejo brota da alma humana, indomável como a água que despenca da cachoeira”. Com toda a sinceridade, considero muito perigoso esse raciocínio e explico por quê.


Muitos psicopatas têm o desejo de matar, não é mesmo? E o estuprador? Também tem o desejo de violentar mulheres. Da mesma forma, os pedófilos e efebófilos têm desejo de abusar de crianças e adolescentes. E assim por diante.


Por conseguinte, se considerarmos — com base na tese de que o desejo é indomável como a água que despenca da cachoeira — que o ser humano, por causa disso, tem liberdade para agir conforme o seu desejo, por que temos ojeriza dos psicopatas, estupradores, pedófilos e efebófilos, e queremos que eles sejam condenados por seus atos?! Afinal, o desejo é indomável como a água que despenca da cachoeira. Como controlá-lo?


Vou exagerar um pouco agora. Digamos que pedófilos e efebófilos, aproveitando-se do precedente aberto pelo STF, ao liberar a passeata pela legalização das drogas, se reúnam em uma grande passeata na Avenida Paulista, em São Paulo, com cartazes, serviço de som, e comecem a gritar: “Estamos cansados de ser discriminados neste país! Pedimos cadeia aos fundamentalistas religiosos que pregam o preconceito pedofilófobo e efebofilófogo. Nós não escolhemos ser pedófilos e efebófilos, pois o nosso desejo é indomável como a água que despenca da cachoeira”. Estarão eles certos em sua reivindicação?


Caro doutor, parece um grande exagero o que estou falando, mas não estou comparando “isto” com “aquilo”. Apenas quero lhe dizer que, para mim, é evidente que a sua tese é frágil e facilmente refutável. Reconheço que o senhor recebeu do Criador uma inteligência acima da média e não quero, de modo algum, ofendê-lo. Por isso, com todo o respeito — reitero —, peço-lhe que reveja a sua posição, a fim de que não incorra em simplismo e preconceito contra os evangélicos e católicos.


Cordialmente,


Ciro Sanches Zibordi

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

A Nossa Liberdade



A NOSSA LIBERDADE
POR: GEN. PAULO CHAGAS

Liberdade para quê? Liberdade para quem?
Liberdade para roubar, matar, corromper, mentir, enganar, traficar e viciar?
Liberdade para ladrões, assassinos, corruptos e corruptores, para mentirosos, traficantes, viciados e hipócritas?
Falam de uma "noite" que durou 21 anos, enquanto fecham os olhos para a baderna, a roubalheira e o desmando que, à luz do dia, já dura 26!
Fala-se muito em liberdade!
Liberdade que se vê de dentro de casa, por detrás das grades de segurança, de dentro de carros blindados e dos vidros fumê!
Mas, afinal, o que se vê?
Vê-se tiroteios, incompetência, corrupção, quadrilhas e quadrilheiros, guerra de gangues e traficantes, Polícia Pacificadora, Exército nos morros, negociação com bandidos, violência e muita hipocrisia.
Olhando mais adiante, enxergamos assaltos, estupros, pedófilos, professores desmoralizados, ameaçados e mortos, vemos "bullying", conivência e mentiras, vemos crianças que matam, crianças drogadas, crianças famintas, crianças armadas, crianças arrastadas, crianças assassinadas.
Da janela dos apartamentos e nas telas das televisões vemos arrastões, bloqueios de ruas e estradas, terras invadidas, favelas atacadas, policiais bandidos e assaltos a mão armada.
Vivemos em uma terra sem lei, assistimos a massacres, chacinas e seqüestros. Uma terra em que a família não é valor, onde menores são explorados e violados por pais, parentes, amigos, patrícios e estrangeiros.
Mas, afinal, onde é que nós vivemos?
Vivemos no país da impunidade onde o crime compensa e o criminoso é conhecido, reconhecido, recompensado, indenizado e transformado em herói! Onde bandidos de todos os colarinhos fazem leis para si, organizam "mensalões" e vendem sentenças!
Nesta terra, a propriedade alheia, a qualquer hora e em qualquer lugar, é tomada de seus donos, os bancos são assaltados e os caixas explodidos. É aqui, na terra da "liberdade", que encontramos a "cracolândia" e a "robauto", "dominadas" e vigiadas pela polícia!
Vivemos no país da censura velada, do "micoondas", dos toques de recolher, da lei do silêncio e da convivência pacífica do contraventor e com o homem da lei. País onde bandidos comandam o crime e a vida de dentro das prisões, onde fazendas são invadidas, lavouras destruídas e o gado dizimado, sem contar quando destroem pesquisas cientificas de anos, irrecuperáveis!
Mas, afinal, de quem é a liberdade que se vê?
Nossa, que somos prisioneiros do medo e reféns da impunidade ou da bandidagem organizada e institucionalizada que a controla?
Afinal, aqueles da escuridão eram "anos de chumbo" ou anos de paz?
E estes em que vivemos, são anos de liberdade ou de compensação do crime, do desmando e da desordem?
Quanta falsidade, quanta mentira quanta canalhice ainda teremos que suportar, sentir e sofrer, até que a indignação nos traga de volta a vergonha, a auto estima e a própria dignidade?
Quando será que nós, homens e mulheres de bem, traremos de volta a nossa liberdade?
* Paulo Chagas é General da Reserva do Exército do Brasil.