quarta-feira, 17 de outubro de 2012

A rebeldia dos filhos




A disciplina evita a rebeldia
“A vara e a repreensão dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma envergonha a sua mãe” (Pv 29.15).
Filhos que não são ensinados, disciplinados e refreados pelos pais, mais tarde os envergonharão e causarão sofrimentos a si mesmos. Às vezes, basta à criança uma simples palavra de repreensão; noutras ocasiões, as palavras devem ser acompanhadas da vara da correção.
Em caso de castigo físico é importante que este seja precedido de uma explicação, de modo que a criança entenda claramente o porquê do castigo e o que se requer dela.
Filhos rebeldes
O Estado brasileiro já falido, sem conseguir resolver o básico do seu povo, como: educação, segurança e saúde; quer interver-se na educação dos pais para com seus filhos, como o caso da Lei da Palmada.
As Escrituras ordenam que os pais disciplinem com “vara” a seus filhos, nos seus anos formativos, ou seja, na infância. Castigo físico só deve ser aplicado à criança em caso de desobediência proposital ou como desafio.
A disciplina tem como alvo eliminar a insensatez, a rebeldia e o desrespeito para com os pais. Lembrando que disciplinar é totalmente diferente de espancar; não confunda.
O que fazer diante da rebeldia de um filho
Há um propósito divino para cada criança que vem ao mundo. Apesar da nossa capacidade reprodutora, sem dúvida, a mão do Senhor se faz presente em cada concepção.
Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te dei por profeta” (Jr 1.5).
Nesse versículo, verificamos que, mesmo antes de sermos formados no ventre materno, o Senhor já nos conhecia. Imagine, então, o crime que comete uma pessoa que pratica o aborto! O diabo sempre lutou contra a concepção. Quando ele não consegue impedir o nascimento de uma pessoa, ele faz tudo para que ela não ocupe o lugar, a posição, que Deus almeja para ela.
Há quem diga que “pau que nasce torto, não tem jeito, morre torto”. Isso não é verdade; tanto em relação aos nossos filhos, quanto a qualquer ser humano, não há um só caso perdido para Deus. O problema é que, se a pessoa ainda não aceitou Jesus como Salvador, pertence ao império das trevas e, por pertencer a esse domínio, é levado pelas forças do mal a agir do modo errado.
A salvação de qualquer um é uma verdadeira guerra espiritual. Em alguns casos, a luta é mais acirrada, pois a potestade maligna encarregada de monitorar aquela determinada vida é persistente. Mas não existe caso difícil ou impossível para o Senhor. Não despreze, nem amaldiçoe; mas ame-o, interceda em oração diante de Deus, a Palavra diz: “Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão” (Sl 127.3).
Uma criança mimada envergonhará a seus pais. Eduque (ou cerque) a criança no caminho em que deve andar, e quando chegar a hora de permanecer nele, ela terá a responsabilidade para fazê-lo. Aquele que não castiga a seu filho o odeia, mas o que corrige e educa seu filho se preocupa com o futuro dele. Alguns pais desprezam a orientação da Palavra de Deus, chegando a pensar que sua prole não precisa de conversão.
“Educa a criança no caminho...” veja que a Palavra orienta ensinar a criança no caminho e não o caminho; leve seu filho para a Escola Bíblica, compre uma Bíblia de acordo com sua faixa etária, ensine o que é ser crente em Jesus, e com certeza ele será uma bênção.
Por: Reginaldo Natur.



segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Consequência de não perdoar


O perdão é a cura das memórias, o alivio do coração, a vingança dos fortes e o oxigênio da alma. O perdão é uma necessidade vital e uma condição indispensável para termos uma vida de paz com Deus, com nós mesmos e com o próximo. Uma vez que somos falhos e pecadores, estamos sujeitos a erros. Por essa razão, temos motivos de queixas uns contra os outros. As pessoas nos decepcionam e nós decepcionamos as pessoas. É impossível termos uma vida cristã saudável sem o exercício do perdão. Mas temos dificuldade em perdoar, porque exercemos pouca esta área chamada perdão. Perdoar é perder, somos treinados para competir, e ganhar significa ser respeitado. Neste contexto, perdoar é se mostrar fraco, porque dentro de cada um de nós há o desejo da desforra dente por dente e olho por olho. Quem não perdoa não pode adorar a Deus, nem mesmo trazer sua oferta ao altar “Portanto, se trouxeres a tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti” (Mt 5.23). Quem não perdoa tem suas orações interrompidas: “Igualmente vós, maridos, coabitai com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco; como sendo vós os seus coerdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações” (1Pe 3.6). Quem não perdoa nem mesmo pode receber o perdão de Deus. Quem não perdoa adoece fisicamente, emocionalmente e espiritualmente. Quem não perdoa é entregue aos verdugos da consciência (Os verdugos eram guardas de prisão do tempo de Jesus, que tornavam a vida do prisioneiro mais amarga, pois com uma vara ou um chicote, espancavam diariamente os criminosos). Mt 18.23-35 (NVI) Por isso, o Reino dos céus é como um rei que desejava acertar contas com seus servos. Quando começou o acerto, foi trazido à sua presença um que lhe devia uma enorme quantidade de prata. Como não tinha condições de pagar, o senhor ordenou que ele, sua mulher, seus filhos e tudo o que ele possuía fossem vendidos para pagar a dívida. O servo prostrou-se diante dele e lhe implorou: ‘Tem paciência comigo, e eu te pagarei tudo’’. O senhor daquele servo teve compaixão dele, cancelou a dívida e o deixou ir. Mas quando aquele servo saiu, encontrou um de seus conservos, que lhe devia cem denários. Agarrou-o e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Pague-me o que me deve! Então o seu conservo caiu de joelhos e implorou-lhe: ‘Tenha paciência comigo, e eu lhe pagarei’. Mas ele não quis. Antes, saiu e mandou lançá-lo na prisão, até que pagasse a dívida. Quando os outros servos, companheiros dele, viram o que havia acontecido, ficaram muito tristes e foram contar ao seu senhor tudo o que havia acontecido. Então o senhor chamou o servo e disse: ‘Servo mau, cancelei toda a sua dívida porque você me implorou. Você não devia ter tido misericórdia do seu conservo como eu tive de você? Irado, seu senhor entregou-o aos torturadores, até que pagasse tudo o que devia. Assim também lhes fará meu Pai celestial, se cada um de vocês não perdoar de coração a seu irmão. O perdão, portanto, não é uma opção para o crente, mas uma necessidade imperativa.
Referência:
RUBIM, Renato. Ou você perdoa ou adoece. Edificar Editora.