quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Qual a função do Diácono?


“E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas. Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio. Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra”. (At 6.2-4)

Diácono: do gr. diakonos, servidor. Ministério eclesiástico instituído pelos apóstolos para: a) socorrer os necessitados; b) servir às mesas; e c) manter a boa ordem na casa de Deus (At 6.1-6). Em suas funções básicas os diáconos atuam como ajudantes da igreja, proporcionando ao pastor o tempo necessário à oração, preparação de sermões, visitação e etc. No entanto a palavra grega diakonos da qual se origina, é encontrada carca de 30 vezes na Bíblia. No mundo grego a palavra era utilizada para descrever o trabalho de um escravo ou servidor religioso. Quando a igreja do NT estabeleceu a diaconía foi para suprir necessidades sociais e administrativas. Na igreja de hoje, os diáconos não é simplesmente para vestir seu terno e se assentar no “púlpito”; ele é para ajudar no decorrer do culto, é para recepcionar, ajudar nas acomodações, vê o que está precisando ser corrigido nas instalações da igreja, evangelizar, visitar, participar dos cultos, principalmente os de doutrinas e ceias, etc., ou seja, é para ajudar o seu pastor e/ou seu dirigente. Então ser um diácono não é “status” como muitos pensam; é responsabilidade e serviço.
Por: Reginaldo Natur
Referência:
Bíblia Sagrada, SBB, 2005; Dicionário Teológico de Claudionor de Andrade, CPAD, 2007; Dicionário Bíblico de João Batista, Didática Paulista, 2006.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

REFLEXÃO


 “Deus não nos chamou para sermos um sucesso, e sim para sermos triunfantes. Triunfo é medido por Deus e sucesso é medido pelos homens” (Ricardo Gondim)
A Bíblia “Se eu a coloco abaixo de todos os livros, ela é a que mantêm todos eles, se eu a coloco no meio dos outros livros, ela é o coração desses livros, e se eu a coloco em cima dos outros livros, ela é a cabeça e autoridade de todos os livros em minha biblioteca” (Rui Barbosa).

A Bíblia e suas “contradições”


A Bíblia por ser um livro inspirado pelo Espírito Santo não é um livro comum, por esta razão não está na sua ordem cronológica, porque Deus não queria contar uma história, e sim mostrar o plano da salvação para a humanidade. Se estivesse na ordem cronológica, a primeira referência seria João 1.1; a segunda Salmo 90.2; a terceira Gênesis 1.1 e et.
Há também alguns erros dos copistas como, por exemplo, 2 Samuel 8.4 Davi capturou 1.700 cavaleiros, ou foram 7.000 como diz 1 Crônicas 18.4?
Resposta: Trata-se, sem dúvida, de um erro de copista. Provavelmente um dos copistas mais antigos tenham inadvertidamente omitido a palavra “carros”, que encontramos em algumas traduções. Isso, por sua vez, criou um problema para um copista posterior, que reconheceu não ser correto no hebraico escrever “um mil e sete mil cavaleiros”, reduzindo então, por sua conta o segundo “mil” a “centenas”, o que resultou em “mil e setecentos”, redação que encontramos em 2 Samuel 8.4. Provavelmente a passagem de 1 Crônicas mantem o número correto.
Outro exemplo, 2 Reis 8.26 Tinha Acazias 22 ou 42 anos de idade quando começou a reinar em Judá?
Resposta: Trata-se com toda certeza de mais um erro de copista, e há base suficiente para se demonstrar que Acazias tinha 22 anos quando começou a reinar em Judá. Em 2 Reis 8.17, vemos que Jeorão, filho de Josafá e pai de Acazias, tinha 32 anos quando se fez rei. Jeorão morreu com a idade de 40 anos, oito anos depois de começar a reinar. Consequentemente, o seu filho Acazias não poderia estar com a idade de 42 anos ao assumir o reinado após a morte do seu pai; caso contrário ele estaria com uma idade maior do que a de seu pai.
Portanto, quando encontramos alguma dificuldade na Bíblia como a ordem de textos, é porque a Bíblia, como já mencionamos, não está na ordem cronológica ou houve algum erro de copista; mas isso em hipótese alguma, altera a autenticidade e a real mensagem da Palavra de Deus à humanidade. A Bíblia nunca se contradiz, afinal ela é o livro dos séculos (Sl. 119.89; 1Pe 1.25) divinamente inspirada (Jr. 36.2; 2Tm 3.16; 2Pe. 1.21), poderosa em sua influência (Jr. 5.14; Rm. 1.16; Ef. 6.17; Hb. 4.12) absolutamente digna de confiança (1Rs. 8.56; Mt. 5.18; Lc. 21.33), pura (Sl. 19.8), santa, justa e boa (Rm. 7.12), perfeita (Sl. 19.7; Rm. 12.2), verdadeira (Sl. 119.142).
Por: *Reginaldo Natur
Referências:
GEISLER, Norman L; HOWE, Thomas. Dúvidas, Enigmas e “Contradições” da Bíblia. São Paulo: Mundo Cristão, 1999. (*Livro que recomendo aos que gostam de ler a Palavra)

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

O deus Brama e a cerveja Brahma, o que tem a ver?


Brama
Criador do mundo na
religião hindu, forma com Vishnu e Shiva a religião (trimurti) dos principais deuses do hinduísmo - religião seguida pelos povos indo-arianos, grupo que falava sânscrito e por volta do ano 1000 a.C. conquistou o que viria a se tornar o centro de vários impérios.
Brahma
Em 1888, no Rio de Janeiro, o suíço Joseph Villiger montou uma cervejaria que vendia bebida em barril e na torneira usando a máquina inventada por seu xará inglês - Bramah. Foi o nome dele que batizou a marca. Mas também poderia ser o do deus hindu: para muita gente, tomar um chopinho na sexta-feira é ritual sagrado.
Fonte:
Super, Ed. 298, dez/2011

JANELA 10/40


JANELA 10/40 é uma faixa da terra que se estende do Oeste da África, passa pelo Oriente Médio e vai até a Ásia. A partir da linha do equador, subindo forma um retângulo entre os graus 10 e 40. A esse retângulo denomina-se JANELA 10/40.
Países que formam a Janela 10/40
ORIENTE MÉDIO – 21 PAÍSES
Arábia Saudita, Argélia, Catar, Egito, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Irã, Iraque, Israel, Palestina, Jordânia, Kuweit, Líbano, Líbia, Marrocos, Mauritânia, Omã, Síria, Sudão, Tunísia e Turquia.
ÁFRICA – 12 PAÍSES
Benin, Burkina, Cabo Verde, Chade, Djibuti, Etiópia, Gâmbia, Guiné, Guiné-Bissau, Mali, Níger e Senegal.
ÁSIA – 21 PAÍSES
Afeganistão, Bangladesh, Barein, Butão, Camboja, China, Coréia do Sul, Coréia do Norte, Filipinas, Índia, Japão, Laos, Malásia, Maldivas, Mongólia, Nepal, Paquistão, Sri Lanka, Tailândia, Taiwan (Formosa) e Vietnã.
EURÁSIA – 3 PAÍSES
Cazaquistão, Turcomênia e Tadjiquistão.
EUROPA – 4 PAÍSES
Albânia, Chipre, Gibraltar e Grécia.

Yahoo responde.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

O Vestido azul


Num bairro pobre de uma cidade distante, morava uma garotinha muito bonita. Ela freqüentava a escola local. Sua mãe não tinha muito cuidado e a criança quase sempre se apresentava suja. Suas roupas eram muito velhas e maltratadas.
O professor ficou penalizado com a situação da menina. "como é que uma menina tão bonita, pode vir para a escola tão mal arrumada?" Separou algum dinheiro do seu salário e, embora com dificuldade, resolveu lhe comprar um vestido novo. Ela ficou linda no vestido azul. Quando a mãe viu a filha naquele lindo vestido azul, sentiu que era lamentável que sua filha, vestindo aquele traje novo, fosse tão suja para a escola. Por isso, passou a lhe dar banho todos os dias, pentear seus cabelos, cortar suas unhas.
Quando acabou a semana, o pai falou: "mulher, você não acha uma vergonha que nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more em um lugar como este, caindo aos pedaços? Que tal você ajeitar a casa? Nas horas vagas, eu vou dar uma pintura nas paredes, consertar a cerca e plantar um jardim." Logo mais, a casa se destacava na pequena vila pela beleza das flores que enchiam o jardim, e o cuidado em todos os detalhes. Os vizinhos ficaram envergonhados por morar em barracos feios e resolveram também arrumar as suas casas, plantar flores, usar pintura e criatividade. Em pouco tempo, o bairro todo estava transformado. Um religioso, que acompanhava os esforços e as lutas daquela gente, pensou que eles bem mereciam um auxílio das autoridades.
Foi ao prefeito expor suas idéias e saiu de lá com autorização para formar uma comissão para estudar os melhoramentos que seriam necessários ao bairro. A rua de barro e lama foi substituída por asfalto e calçadas de pedra. Os esgotos a céu aberto foram canalizados e o bairro ganhou ares de cidadania. E tudo começou com um vestido azul. Não era intenção daquele professor consertar toda a rua, nem criar um organismo que socorresse o bairro. Ele fez o que podia, deu a sua parte. Fez o primeiro movimento que acabou fazendo que outras pessoas se motivassem a lutar por melhorias. Será que cada um de nós está fazendo a sua parte no lugar em que vive? Por acaso somos daqueles que somente apontamos os buracos da rua, as crianças à solta sem escola e a violência do trânsito? Se somos, sigamos o exemplo do professor e lembremos que é difícil mudar o estado total das coisas. Que é difícil limpar toda a rua, mas é fácil varrer a nossa alçada.
É difícil reconstruir um bairro mas é possível dar um vestido azul. Podemos fazer mais em favor da humanidade se nos dispusermos a isto. Estendamos a mão para alguém caído. Digamos uma palavra gentil para alguém. Presenteemos um amigo com uma flor. Façamos sorrir alguém triste. Abracemos com ternura um desafortunado. Há moedas de amor que valem mais do que os tesouros bancários, quando endereçadas no momento próprio e com bondade. Ninguém dispensa um amigo, nem um gesto de socorro.
Disputemos a honra de ser construtores do mundo melhor e de uma sociedade mais feliz.




quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

A Mosca Missionária



Certo homem, católico romano fanático e intolerante de tudo quanto em religião fosse alheio à igreja de Roma, resolveu assistir a um dos cultos dirigidos pelo célebre pregador John Wesley, tão somente para ouvir os cânticos, pois apreciava muito a música.Resolvido a nada escutar do que Wesley dissesse na sua prédica, tapava os ouvidos com os dedos sempre que não estivessem cantando. Assim, aconteceu que, estando o homem com os dedos nos ouvidos, pousou-lhe no rosto uma mosca, provocando-lhe tal comichão que precisou usar uma de suas mãos para enxotá-la.Precisamente neste momento, Wesley citava palavras que nos Evangelhos se acham repetidas, diversas vezes: “quem tem ouvidos para ouvir, ouça!” (Mt 11.15; Mc 4.9; Lc 11.35).O homem que se recusara a escutar o pregador, ficou tão impressionado que continuou a ouvir, enveredando, por fim, o caminho da salvação. Ouvi e a vossa alma viverá (Is 55.3).
Renato Rubim

EMPURRE A SUA VAQUINHA


Um sábio passava na floresta com seu discípulo. Avistou uma casinha pobre, aos pedaços. Nela moravam um casal e três filhos – todos mal vestidos, sujos, magros e aparentando subnutrição, O sábio perguntou ao pai da família:- Como vocês sobrevivem? Não vejo horta alguma. Não vejo plantação alguma. Não vejo animais.O pai respondeu- Nós temos uma vaquinha que nos dá alguns litros de leite por dia. Uma parte do leite nós tomamos e a outra trocamos na cidade por alimentos e roupas e assim vamos sobrevivendo...O sábio agradeceu e saiu novamente pelo seu caminho. Logo em seguida, o sábio avistou uma vaquinha e ordenou ao seu discípulo:- Puxe aquela vaquinha até o precipício abaixo!Mesmo sem compreender a ordem o discípulo a cumpriu – empurrou a vaquinha no precipício! E ficou pensando na maldade do sábio em mandar matar a única fonte de subsistência daquela pobre família.Aquilo não saiu da cabeça do discípulo por muitos anos. Alguns anos depois, passando pela mesma região, o discípulo lembrou-se da família e do episódio da vaquinha. Resolveu voltar àquela casinha e... surpresa!!!No lugar da pobre casinha havia uma bela casa. Um pomar ao redor. Várias cabeças de gado. Um trator novo. Na porta da casa avistou o mesmo pai – agora bem vestido, limpo, saudável. Logo apareceram a mulher e os três filhos – todos bonitos aparentando saúde e felicidade!Quando o discípulo perguntou a razão de tanta mudança nesses últimos anos o pai de família respondeu:- A gente tinha uma vaquinha que caiu no precipício e morreu. Sem a vaquinha a gente teve que se virar e fazer outras coisas que nunca tínhamos feito. Começamos a plantar. Criar animais, usar a nossa cabeça para sobreviver e daí a gente viu que era capaz de fazer coisas que nunca antes tinha imaginado e de conseguir coisas que a gente achava impossível porque nunca havia tentado fazer.Sem a vaquinha, a gente foi à luta e a gente só tinha essa alternativa – lutar para vencer!Hoje e nos próximos dias, pense nesta história. Todos nós temos uma “vaquinha” que nos dá alguma coisa básica para sobreviver e conviver com a “rotina”. Vamos descobrir qual é a nossa vaquinha e quem sabe aproveitar esse momento de crise para empurrá-la morro abaixo. Sucesso!
(Reflexões) Pr. Raimundo Sales