segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

As sete igrejas da Ásia Menor


Alguns estudiosos creem que essas igrejas também ilustram a “história profética” da igreja da época apostólica até o fim das eras: a de Éfeso é a igreja da era apostólica, que começa a perder aquele amor inicial por Cristo; a de Esmirna é a igreja perseguida do século I (c. 100-300 d.C.); a de Pérgamo é a ligada a Roma, a igreja estatal; a de Tiatira representa o domínio do catolicismo romano; a de Sardes simboliza a igreja reformada; a de Filadélfia (“amor fraternal”) é a igreja missionária dos últimos dias; e a de Laodicéia é a igreja indiferente, apóstata dos últimos dias. Entretanto, lembre-se que todas essas condições apresentadas estiveram presentes na igreja em uma época e estão presentes hoje.
Éfeso (Ap 2.1-7) – um grane centro comercial da Ásia Menor, na foz do rio Caister e na costa do mar Egeu, cerca de 70 km ao sul de Esmirna. Era conhecida pelo seu grande templo de Diana, uma das maravilhas do mundo antigo (At 19.27). Atualmente, o local onde a cidade existia está coberto de ruínas e é uma miserável vila turca, sem nenhum cristão, cumprindo apocalipse (2.5). Ocupa-se bastante com o trabalho para o Senhor, mas não tem amor sincero por Ele. Programa sem paixão. Essa é a igreja ocupada que tem estatísticas excelentes, todavia desvia-se da devoção sincera a Cristo.
Esmirna (Ap 2.8-11) – uma cidade rica na Turquia que agora se chama Ismir, a cerca de 80 km ao noroeste de Éfeso, no mar Ageano. Essa igreja não recebe críticas do Senhor, no entanto um perigo a ronda. Essa é uma igreja pobre e sofredora. Seria fácil fazer concessões, enriquecer e escapar da perseguição. Devia sentir-se muito desencorajada por não ser rica como a igreja laodicense.
Pérgamo (Ap 2.12-17) – hoje Bergama junto ao rio Calcus, cerca de 80 km ao norte de Esmirna. Essa igreja tinha membros que abraçavam a doutrina falsa de que é possível professar a Cristo e, ao mesmo tempo, viver em pecado. As pessoas também estavam sob o jugo pesado de ditadores espirituais que promoviam a si mesmas, não ao Senhor.
Tiatira (Ap 2.18-29) – uma cidade ao ocidente da Turquia, entre Pérgamo e Sardes. Essa mulher, a falsa profetisa Jezabel, não podia ensinar, e a doutrina dela levava as pessoas a pecar. Na igreja local, temos de manter a ordem de Deus (1Tm 2.11-15).
Sardes (Ap 3.1-6) – uma cidade a aproximadamente 60 km ao oriente de Esmirna, a antiga capital de Lídia. Reputação sem vida. Os melhores dias dessa igreja ficaram no passado. Essa é a igreja do “foi”; tinha um grande nome no passado, mas nenhum ministério hoje. Ela está pronta para morrer, todavia pode ter vida nova se fortalecer o que tem.
Filadélfia (Ap 3.7-13) – uma cidade a aproximadamente 50 km ao sudeste de Sardes. A igreja que tinha diante de si uma porta aberta e leva o evangelho para o mundo. Essa é a igreja que guarda a Palavra e honra o nome Cristo. No entanto, sempre há o perigo de se fazer concessão, porque a sinagoga de satanás não está muito longe deles.
Laodicéia (Ap 3.14-22) – Laodicéia estava localizada na Frígia, a alguns km ao ocidente de Colossos. A igreja apóstata e indiferente que tem muita disponibilidade financeira, mas não tem bênção. Essa é a igreja com riqueza material e pobreza espiritual. O mais triste é que nem mesmo sabia como era pobre e miserável! Cristo está à porta da igreja e pede que, pelo menos, um crente se entregue a ele.

Fonte:
DAKE, Finis Jennings. Bíblia de Estudo Dake. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.
WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Wiersbe Novo Testamento. São Paulo: Geográfica, 2008.


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