quinta-feira, 31 de outubro de 2013

31 de outubro, dia do Protestante



31 de outubro, dia do Protestante - Cremos que Deus ao ver o desvio da Igreja que Jesus fundara, providenciou um remanescente, para que a Igreja comprada com seu sangue na cruz do calvário, continuasse com a doutrina bíblica. Martinho Lutero nasceu em 10/11/1483 e morreu em 1546 na cidade de Eisleben, na Alemanha, seus pais queriam que ele estudasse direito, mas decidiu tornar-se monge; ingressou na ordem dos agostinianos, viajou a Roma e se decepcionou com o que viu: prostibulo para padres, vendas de indulgencias, instituída pelo papa Leão X; passou a dedicar-se ao estudo da Bíblia, se tornando doutor em Teologia. Como professor da Universidade de Wittenberg desde 1508, e responsável pela leitura e exposição das Sagradas Escrituras, percebeu que certas práticas e crenças da Igreja estavam em descordo com a mensagem de Jesus. Passou a denunciá-las publicamente, mas não foi ouvido pelas autoridades responsáveis. Afixou suas 95 teses na porta da Igreja do castelo de Wittenberg, em 31/10/1517. Excluído da Igreja, persistiu em reclamar e propor alterações na forma de fazerem e dizerem as coisas, tanto no culto como na vida coletiva e individual. Assim tornou-se um dos grandes reformadores da Igreja. A fim de combater erro e propor manifestações de fé e piedade, próprias do Evangelho, produziu escritos polêmicos, como didáticos e pastorais; reformulou ordens de culto, compôs hinos, e juntamente com colegas da Universidade, traduziu, primeiro, o Novo Testamento e, despois, a Bíblia toda para a língua do povo. Suas obras, sucessivamente reeditadas e traduzidas, constituem um tesouro inestimável para todos que buscam compreender a identidade e vocação da igreja cristã. Martinho Lutero veio em primeiro lugar como um fundador de um movimento que se perpetuou; ao passo que, “Igreja Reformada” é o termo aplicado às que seguiram o movimento de João Calvino. Eles próprios se submeteriam ao consenso do que as Sagradas Escrituras ensinam. Daí, Calvino dizer que “igrejas reformadas sempre deve estar se reformando”. As igrejas legitimas andam de acordo com a Bíblia; é o Espírito Santo quem lhes confirma a total veracidade e o poder espiritual das Sagradas Escrituras. Não sabemos se outros grupos, mesmo tendo pais espirituais de cerca de 488 anos atrás, estão tão fieis à palavra de Deus... A marca distintiva da reforma protestante está presente em nosso meio: Sola Scriptura, Sola Gracia, Solo Cristus e Sola Fides. Então, sem dúvida nenhuma, a Reforma Protestante foi de suma importância para a história da Igreja de Cristo, desde 31 de outubro de 1517. E sem dúvida nenhuma, uma providência de Deus.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Os 144 mil





“E ouvi o número dos assinalados, e eram cento e quarenta e quatro mil assinalados, de todas as tribos dos filhos de Israel” (Ap 7.4).
Deus trata de três categorias de povos: Judeus, Gentios e Igreja (1Co 10.32), Judeus, são os descendentes de Abraão (israelitas); Gentios, são todas as nações não judaicas; Igreja, são todos que se arrependeram de seus pecados e aceitaram Jesus como seu Senhor e Salvador, seja judeu, seja gentio.
Assim como Deus reservou sete mil homens para si mesmo na época de Elias (1Rs 19.18), ele irá reservar 144 mil judeus para si mesmo nos primeiros três anos e meio da tribulação.
Eles são descritos como servos de Deus proveniente das tribos dos filhos de Israel, Deus assinalará ou marcará as suas testas para indicar a sua consagração a Deus e que pertencem a Ele. Alguns intérpretes da Bíblia entendem que esses novos crentes entre os filhos de Israel serão comissionados e capacitados pelo Espírito Santo para pregar o evangelho durante os negros dias da tribulação.
O que poderia ser mais claro do que isto? Que os 144 mil são 12 mil das 12 tribos de Israel, 12.000x12=144.000, e não os gentios. Não fazem parte da Igreja, pois a Igreja será arrebatada antes deste período, em Ap 4.1. Nem poderiam ser judeus antes do arrebatamento ou em qualquer outro período fora da primeira metade dos últimos sete anos desta era. O Espírito de Deus diz que são “... de todas as tribos dos filhos de Israel” (Ap 7.4b).
É evidente que, mesmo havendo textos que colocam Abraão na condição de “Pai de todos os que creem” (Rm 4.11); os crentes cristãos não pertencem às doze tribos de Israel, ainda que alguns os comparem com o “Israel de Deus” (Gl 6.16).
Os 144.000 selados são judeus que creram em Jesus Cristo durante a grande tribulação, isto é, após o arrebatamento da Igreja. Esses 144.000 selados de Israel serão intocáveis para a besta. Neste tempo o anticristo será o politico mais popular que já existiu no mundo. Este homem conseguirá juntar árabes e israelenses. A besta será tão poderosa, que ninguém “pode pelejar contra ela” (Ap 13.4b). Todos o exaltarão como o que trouxe a paz. Os israelenses o aceitarão como o messias, menos os 144.000, que se terão convertido a Jesus Cristo e terão o selo do Espírito Santo (o nome do Pai, e do Filho) Ap 14.1 nas suas frontes. Em contraste, a maioria das pessoas terá a marca da besta sobre a mão direita ou sobre a fronte. (Ap 13.16). Mas, os 144 mil selados de Israel serão absolutamente intocáveis para o anticristo.
Quando os 144 mil judeus forem separados, a igreja, que são os que entregaram suas vidas a Cristo, já estará no céu (1Ts 4.16,17).
Por: Reginaldo Natur
Referências:
DAKE, Finis Jennings. Bíblia de Estudo Dake. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.
FREITAS, Wanderson. A última hora: seminário de escatologia. Timon-MA, 200?
NATUR, Reginaldo de Sousa. A Verdade Liberta. clubedeautores.com, 2010.
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal.  Rio de Janeiro: CPAD, 2002.
SILVA, Severino Pedro da. Apocalipse: versículo por versículo. Rio de Janeiro: CPAD, 2007.






domingo, 19 de maio de 2013

Resolução da Justiça que obriga todos os cartórios realizarem casamento gay é repudiada por líderes políticos e religiosos





A decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que obrigou cartórios de todo o país a realizar casamentos entre pessoas do mesmo sexo, e entrou em vigor nesta quinta-feira, tem causado polêmica e sido motivo de rejeição por líderes de vários setores da sociedade.
O senador Magno Malta se posicionou contra a decisão do Conselho durante o seminário “Os Desafios da Sociedade Pós-Moderna Pela Valorização da Vida e Fortalecimento da Família”, evento no qual o parlamentar discursou afirmando que a medida desrespeita o Poder Legislativo.
- O CNJ cuspiu, rasgou e violou o Código Civil Brasileiro e ainda vilipendiou o Congresso Nacional – afirmou Magno Malta.
De acordo com sua assessoria de imprensa, após o concorrido evento que lotou o auditório Petrônio Portela, no Senado Federal, com convidados de diversos setores mobilizados da sociedade, usou o plenário para demonstrar a indignação com o que classificou com uma interferência do CNJ no poder legislativo, e prometeu entrar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADIN – no Supremo Tribunal de Justiça contra a ingerência no legislativo.
- Vou sustar esta resolução que entrou no afogadilho de uma reunião no CNJ. Passou dos limites – completou o senador.
O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) também se manifestou a respeito do tema, afirmando se tratar de um ato contra a constituição e em prol de uma parcela da sociedade que busca privilégios, e não igualdade.
- O Judiciário, a exemplo do Supremo, tem avançado sobre a Constituição. Está bem claro na Constituição aqui: a união familiar é um homem e uma mulher. (…) Essas decisões aí só vêm a cada vez mais solapar a unidade familiar, os valores familiares: vai jogar tudo isso por terra – afirmou o deputado, que disse também que a resolução “é o prolongamento de decisões que não caberiam a eles”.
De acordo com o Terra, Bolsonaro também disse que usará seu poder como parlamentar para continuar lutando e pregando contra a decisão, defendendo a parcela da sociedade que é representada por ele.
- Eu sou parlamentar para pregar o que eu bem entender. Se eu achar que jornalista tem que ir para o pau de arara, eu posso falar! Eu posso ir buscar assinaturas para a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) nesse sentido. Eu posso falar a besteira que eu quiser! Por isso que eu tenho imunidade, é para falar, dar opiniões, representar uma parte da sociedade – afirmou.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), também comentou a decisão do CNJ. Em nota, a entidade afirmou que “o matrimônio natural entre o homem e a mulher bem como a família monogâmica constituem um princípio fundamental do Direito Natural”.
- As uniões de pessoas do mesmo sexo, no entanto, não podem ser simplesmente equiparadas ao casamento ou à família, que se fundamentam no consentimento matrimonial, na complementaridade e na reciprocidade entre um homem e uma mulher, abertos à procriação e à educação dos filhos. – ressalta a nota.
A CNBB ressalta também que a decisão do CNJ causa confusão entre as competências dos poderes do estado, por mostrar o poder Jurídico atuando em uma esfera que cabe ao Legislativo.
- Com essa Resolução, o exercício de controle administrativo do CNJ sobre o Poder Judiciário gera uma confusão de competências, pois orienta a alteração do ordenamento jurídico, o que não diz respeito ao Poder Judiciário, mas sim ao conjunto da sociedade brasileira, representada democraticamente pelo Congresso Nacional, a quem compete propor e votar leis – completa a nota da CNBB.
Por Dan Martins
Fonte: Gospel+