quinta-feira, 31 de outubro de 2013
quinta-feira, 13 de junho de 2013
Os 144 mil
“E ouvi o número dos assinalados, e eram cento e
quarenta e quatro mil assinalados, de todas as tribos dos filhos de Israel” (Ap
7.4).
Deus trata
de três categorias de povos: Judeus, Gentios e Igreja (1Co 10.32), Judeus, são
os descendentes de Abraão (israelitas); Gentios, são todas as nações não
judaicas; Igreja, são todos que se arrependeram de seus pecados e aceitaram
Jesus como seu Senhor e Salvador, seja judeu, seja gentio.
Assim como
Deus reservou sete mil homens para si mesmo na época de Elias (1Rs 19.18), ele
irá reservar 144 mil judeus para si mesmo nos primeiros três anos e meio da
tribulação.
Eles são
descritos como servos de Deus proveniente das tribos dos filhos de Israel, Deus
assinalará ou marcará as suas testas para indicar a sua consagração a Deus e
que pertencem a Ele. Alguns intérpretes da Bíblia entendem que esses novos
crentes entre os filhos de Israel serão comissionados e capacitados pelo
Espírito Santo para pregar o evangelho durante os negros dias da tribulação.
O que
poderia ser mais claro do que isto? Que os 144 mil são 12 mil das 12 tribos de
Israel, 12.000x12=144.000, e não os gentios. Não fazem parte da Igreja, pois a
Igreja será arrebatada antes deste período, em Ap 4.1. Nem poderiam ser judeus
antes do arrebatamento ou em qualquer outro período fora da primeira metade dos
últimos sete anos desta era. O Espírito de Deus diz que são “... de todas as
tribos dos filhos de Israel” (Ap 7.4b).
É evidente
que, mesmo havendo textos que colocam Abraão na condição de “Pai de todos os
que creem” (Rm 4.11); os crentes cristãos não pertencem às doze tribos de
Israel, ainda que alguns os comparem com o “Israel de Deus” (Gl 6.16).
Os 144.000
selados são judeus que creram em Jesus Cristo durante a grande tribulação, isto
é, após o arrebatamento da Igreja. Esses 144.000 selados de Israel serão
intocáveis para a besta. Neste tempo o anticristo será o politico mais popular
que já existiu no mundo. Este homem conseguirá juntar árabes e israelenses. A
besta será tão poderosa, que ninguém “pode pelejar contra ela” (Ap 13.4b). Todos
o exaltarão como o que trouxe a paz. Os israelenses o aceitarão como o messias,
menos os 144.000, que se terão convertido a Jesus Cristo e terão o selo do
Espírito Santo (o nome do Pai, e do Filho) Ap 14.1 nas suas frontes. Em
contraste, a maioria das pessoas terá a marca da besta sobre a mão direita ou
sobre a fronte. (Ap 13.16). Mas, os 144 mil selados de Israel serão
absolutamente intocáveis para o anticristo.
Quando os
144 mil judeus forem separados, a igreja, que são os que entregaram suas vidas
a Cristo, já estará no céu (1Ts 4.16,17).
Por: Reginaldo Natur
Referências:
DAKE, Finis Jennings. Bíblia de Estudo Dake. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.
FREITAS, Wanderson. A última hora: seminário de
escatologia. Timon-MA, 200?
NATUR, Reginaldo de Sousa. A Verdade Liberta. clubedeautores.com,
2010.
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2002.
SILVA, Severino Pedro da. Apocalipse: versículo por versículo.
Rio de Janeiro: CPAD, 2007.
domingo, 19 de maio de 2013
Resolução da Justiça que obriga todos os cartórios realizarem casamento gay é repudiada por líderes políticos e religiosos
A decisão do Conselho Nacional de
Justiça (CNJ) que obrigou cartórios de todo o país a realizar casamentos entre
pessoas do mesmo sexo, e entrou em vigor nesta quinta-feira, tem causado
polêmica e sido motivo de rejeição por líderes de vários setores da sociedade.
O senador Magno Malta se posicionou
contra a decisão do Conselho durante o seminário “Os Desafios da Sociedade
Pós-Moderna Pela Valorização da Vida e Fortalecimento da Família”, evento no
qual o parlamentar discursou afirmando que a medida desrespeita o Poder
Legislativo.
- O CNJ cuspiu, rasgou e violou o Código
Civil Brasileiro e ainda vilipendiou o Congresso Nacional – afirmou Magno
Malta.
De acordo com sua assessoria de
imprensa, após o concorrido evento que lotou o auditório Petrônio Portela, no
Senado Federal, com convidados de diversos setores mobilizados da sociedade,
usou o plenário para demonstrar a indignação com o que classificou com uma
interferência do CNJ no poder legislativo, e prometeu entrar com uma Ação
Direta de Inconstitucionalidade – ADIN – no Supremo Tribunal de Justiça contra
a ingerência no legislativo.
- Vou sustar esta resolução que entrou
no afogadilho de uma reunião no CNJ. Passou dos limites – completou o senador.
O deputado federal Jair Bolsonaro
(PP-RJ) também se manifestou a respeito do tema, afirmando se tratar de um ato
contra a constituição e em prol de uma parcela da sociedade que busca
privilégios, e não igualdade.
- O Judiciário, a exemplo do Supremo,
tem avançado sobre a Constituição. Está bem claro na Constituição aqui: a união
familiar é um homem e uma mulher. (…) Essas decisões aí só vêm a cada vez mais
solapar a unidade familiar, os valores familiares: vai jogar tudo isso por
terra – afirmou o deputado, que disse também que a resolução “é o prolongamento
de decisões que não caberiam a eles”.
De acordo com o Terra, Bolsonaro também
disse que usará seu poder como parlamentar para continuar lutando e pregando
contra a decisão, defendendo a parcela da sociedade que é representada por ele.
- Eu sou parlamentar para pregar o que
eu bem entender. Se eu achar que jornalista tem que ir para o pau de arara, eu
posso falar! Eu posso ir buscar assinaturas para a PEC (Proposta de Emenda à
Constituição) nesse sentido. Eu posso falar a besteira que eu quiser! Por isso
que eu tenho imunidade, é para falar, dar opiniões, representar uma parte da
sociedade – afirmou.
A Conferência Nacional dos Bispos do
Brasil (CNBB), também comentou a decisão do CNJ. Em nota, a entidade afirmou que
“o matrimônio natural entre o homem e a mulher bem como a família monogâmica
constituem um princípio fundamental do Direito Natural”.
- As uniões de pessoas do mesmo sexo, no
entanto, não podem ser simplesmente equiparadas ao casamento ou à família, que
se fundamentam no consentimento matrimonial, na complementaridade e na
reciprocidade entre um homem e uma mulher, abertos à procriação e à educação
dos filhos. – ressalta a nota.
A CNBB ressalta também que a decisão do
CNJ causa confusão entre as competências dos poderes do estado, por mostrar o
poder Jurídico atuando em uma esfera que cabe ao Legislativo.
- Com essa Resolução, o exercício de
controle administrativo do CNJ sobre o Poder Judiciário gera uma confusão de
competências, pois orienta a alteração do ordenamento jurídico, o que não diz
respeito ao Poder Judiciário, mas sim ao conjunto da sociedade brasileira,
representada democraticamente pelo Congresso Nacional, a quem compete propor e
votar leis – completa a nota da CNBB.
Por Dan Martins
Fonte: Gospel+
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