As Escrituras nos
informam muita coisa a respeito da religião dos cananeus. Enquanto a divindade
principal para os cananeus era Baal, filho de El, para os filisteus era Dagom.
Havia entre os cananeus muitas manifestações locais de Baal com deus da
fertilidade, deus da tempestade etc. Tanto Baal quanto Dagom tinham um templo
em Ugarite. Atar era a divindade que substituía Baal, quando este resolvia
excursionar no submundo dos espíritos. Atar era filha de Aterate com El. Havia
muitas deusas, como Anate, Aserá e Astarote, deusas do sexo, da fertilidade e
da guerra. Anate era invocada para uma boa colheita (deusa da
agricultura). Os deuses Shahru (estrela matutina) e Yarbu (deus da lua),
bem como Resebe, deus da pestilência e da morte, também adorado em Canaã. Os
cananeus tinham como prática religiosa comum o sacrifício de crianças. Em
escavações feitas pelo arqueólogo Macalister em Gezer, 1904-1909, foram
encontradas ruínas de um “Lugar Alto”, que tinha sido um templo, no qual
ocorria adoração a Baal e Astarote. Sob os detritos, neste local, foi
encontrada uma grande quantidade de jarros contendo despojos de crianças
recém-nascidas, que haviam sido sacrificadas a Baal. A área inteira se revelou
um cemitério de crianças. Em Megido, Jericó e Gezer as escavações revelaram que
era comum o “sacrifício dos alicerces”: quando iam construir uma casa,
sacrificava-se uma criança, cujo corpo era colocado num alicerce, a fim de
trazer felicidade para o resto da família.
Fonte:
santovivo.net
Sobre Baal dos cananeus:
ResponderExcluirhttp://quem-escreveu-torto.blogspot.pt/2009/04/seculo-xiii-aec-canaa-ugarit-o-epico-de.html
Saudações