sexta-feira, 30 de março de 2012

A PÁSCOA


Páscoa – vem do hb pesah, que significa “pular além da marca”, “passar por cima”, “passagem”.
Contexto histórico – desde que Israel partiu do Egito cerca de 1445 a.C. o povo hebreu (posteriormente chamado “judeu”) celebra a páscoa todos os anos, na primavera (em data aproximada da “sexta-feira santa”).
A páscoa na história israelita – a partir daquele momento da história, o povo de Deus ia celebrar a páscoa toda primavera, obedecendo às instruções divinas de que aquela celebração seria “estatuto perpétuo” (Êx 12.14). Era, porém, um sacrifício comemorativo, exceto o sacrifício inicial no Egito, que foi um sacrifício eficaz. Antes da construção do Templo, em cada páscoa os israelitas reuniram-se segundo suas famílias, sacrificavam um cordeiro, retiravam todo fermento de suas casas e comiam ervas amargas.
A páscoa e Jesus Cristo – para os cristãos, a páscoa contem rico simbolismo profético a falar de Jesus Cristo. O Novo Testamento ensina explicitamente que as festas judaicas “são sombras das coisas futuras” (Cl 2.16,17; Hb 10.1), isto é, a redenção pelo sangue de Jesus Cristo. Observe Êxodo 12, que nos faz lembrar do nosso Salvador e do seu propósito para conosco. A nossa páscoa é Jesus, porque Ele passou da morte para a vida; comemora-se a sua ressurreição; não tem absolutamente nada haver com coelho e nem com ovo de chocolate, isso é uma tradição pagã.

quinta-feira, 29 de março de 2012

A PRISÃO DE JESUS


Aos olhos da carne
1. Cristo foi julgado sem que pudesse apresentar suas testemunhas de defesa, teve apenas de acusação.
2. Cristo foi julgado sem direito a um defensor ou um porta-voz.
3. Cristo não foi julgado por um magistrado, mas antes, por pretório (magistrado inferior a juiz) e por um governador de uma província.
4. Sua absolvição ou condenação foi submetida a uma turba (multidão) e, não a um corpo de jurados que tenham ouvido e avaliados todo o seu interrogatório.
5. Não foi apresentada qualquer prova substancial de que Cristo fosse um criminoso. Mesmo para o crime de sedição do qual foi acusado, seria necessária a formação de um bando e a utilização de armas, ou ter tido no passado qualquer confronto com a guarda romana.
Aos olhos espirituais
1. Foi uma promessa do Pai (Gn 3.15)
2. Seu nascimento foi profetizado 700 anos antes (Is 7.14; 9.6)
3. Foi também profetizado todo seu sofrimento (Sl 22; Is 53.4,5)
4. O que aconteceu com Ele foi do agrado do Pai (Is 53.10)
5. Foi também da vontade do Pai (Mt 26.39)
6. Ele mesmo se entregou para morrer por nós (Jo 10.15,18)


quarta-feira, 28 de março de 2012

A CEIA


Certo dia, um médico que fazia residência em um hospital psiquiátrico no centro-oeste do país, contou que se deparou com um caso em particular que lhe chamou a atenção. Em determinado hospital ele encontrou um jovem em uma “camisa de força”. Querendo saber mais sobre aquele jovem que apresentava seus vinte e poucos anos, aquele profissional da saúde foi atrás de seu histórico. Descobriu que o jovem pertencia à tradição evangélica e que estava ali por algo relacionado à “doutrina” de sua igreja.
Aquele jovem levava uma vida normal em sua comunidade até o dia em que o filho do dirigente da congregação o flagrou jogando bola na prática desportiva de sua escola. Para aquele grupo religioso, o futebol era coisa do diabo, mesmo sendo praticado como atividade do colégio. No culto de ceia de sua igreja, o dirigente já “bizurado” pelo filho, disse: “você que está tomando a Ceia do Senhor indignamente, satanás vai entrar em você juntamente com o pão”. Pronto, foi o suficiente para aquele jovem entrar em uma depressão profunda e chegar ao estado no qual aquele médico o encontrara.
A palavra grega anaksiôs, traduzida em português como “indignamente” é um advérbio e não um adjetivo. Como sabemos, os advérbios indicam “modo” ou “maneira”, enquanto os adjetivos indicam “estado” ou “qualidade”. Se Paulo em lugar do advérbio “indignamente” (anaksiôs) tivesse usado o adjetivo “indigno” (anaksiós), então ninguém de fato poderia participar da Ceia do Senhor, pois ninguém é ou será digno. A salvação é pela graça e não por meio de nosso mérito ou dignidade. Da mesma forma, a participação da Ceia do Senhor por parte dos crentes é também uma manifestação da graça de Deus.
Voltando ao texto, o advérbio “indignamente” (anaksiôs) mostra que Paulo estava se referindo ao modo irreverente dos coríntios ao celebrarem a Ceia do Senhor, isto é, enquanto alguns se embriagavam durante a reunião, outros comiam demais, além do fato de não esperarem uns pelos outros. Esta maneira de celebrar a Ceia do Senhor não estava correta, precisava da correção por parte do Apóstolo.
Esta forma ajudará o cristão a se libertar dos terroristas psicológicos que andam por aí. Há crentes sinceros que deixaram de participar da Ceia do Senhor porque, quando a caminho da igreja, toparam em uma pedra e ficaram aborrecidos com esse fato. Outros porque tiveram um pequeno aborrecimento com um filho minutos antes de irem ao templo.
Fonte:
José Gonçalves. Defendendo o verdadeiro Evangelho, CPAD.

terça-feira, 27 de março de 2012

O CAIR NO CULTO


Quando Salomão dedicou o Templo a Deus, a glória do Senhor encheu a casa, e os Sacerdotes não podiam se conter de pé (1Rs 8.11), Ezequiel caiu sobre o seu rosto com a glória do Senhor (Ez 3.23), Daniel caiu com o rosto em terra e adormecido quando Deus estava falando com ele (Dn 8.18), quando ele teve uma grande visão, ficou sem força e desmaiou, caindo profundamente adormecido; por causa da visão, vieram sobre ele dores e ficou sem força e sem fôlego (Dn 10.8, 9, 16, 17), na transfiguração, os discípulos ouvindo a voz do Senhor, caíram sobre seu rosto (Mt 17.6), quando os soldados romanos ouviram Jesus revelar que era O Filho de Deus, caíram por terra (Jo 18.6).
No dia de Pentecostes, as pessoas viram a situação dos discípulos, e diziam que estavam embriagados (At 2.13), a pessoa embriagada, fica como que caindo, sem conseguir se firmar de pé. Paulo quando foi cercado com um resplendor de luz do céu, caiu em terra e ficou trêmulo e atônito (At 9.3, 4, 6), João quando teve a visão com Jesus, caiu a seus pés como morto (Ap 1.17).
Nenhum ser humano resiste de pé a presença do Senhor, o próprio Deus falou a Moisés que ninguém pode ver sua face, porque não resistiria a sua glória, permanecendo vivo (Êx 33.23), até o monte tremeu na presença de Deus (Sl 68.8), imagine o homem feito do pó.
Diante do exposto, temos a convicção de que nenhum ser humano consegue ficar de pé diante da glória de Deus; falar alguma coisa contrária a tudo isto, é duvidar do poder de Deus, afinal estamos cultuando a um Deus vivo, que se manifesta no meio do seu povo, quando O busca em espírito e em verdade. É sabido que existem os sensacionalismos, é só buscar o discernimento.
Por: Reginaldo Natur.

segunda-feira, 26 de março de 2012

O TEMPLO


Em 587 a.C. a cidade e o Templo de Salomão foram destruídos por Nabucodonosor (2Rs 25.1-26). Zorobabel, Neemias e Esdras reconstruíram as muralhas e o Templo, que depois foram reformados por Herodes o grande, tornando-o mais belo. Tito, general romano, destruiu a cidade e o Templo em 70 d.C. sendo construída no local uma mesquita muçulmana com uma grande cobertura folheada a ouro, que permanece até hoje. E o muro das lamentações que lá existe, foi o que sobrou do verdadeiro Templo. Neste local ainda vai ser construído um novo Templo judeu, como disse Daniel (Dn 9.27), Jesus (Mt 24.15), Paulo (2Ts 2.3-9). No Milênio, será construído outro Templo, como disse Ezequiel (Ez 40.2; 48.8-22).