Páscoa – vem do hb pesah, que significa “pular além da marca”,
“passar por cima”, “passagem”.
Contexto histórico –
desde que Israel partiu do Egito cerca de 1445 a.C. o povo hebreu
(posteriormente chamado “judeu”) celebra a páscoa todos os anos, na primavera
(em data aproximada da “sexta-feira santa”).
A páscoa na história
israelita – a partir daquele momento da história, o povo de Deus ia celebrar a
páscoa toda primavera, obedecendo às instruções divinas de que aquela
celebração seria “estatuto perpétuo” (Êx 12.14). Era, porém, um sacrifício comemorativo,
exceto o sacrifício inicial no Egito, que foi um sacrifício eficaz. Antes da construção
do Templo, em cada páscoa os israelitas reuniram-se segundo suas famílias,
sacrificavam um cordeiro, retiravam todo fermento de suas casas e comiam ervas
amargas.
A páscoa e Jesus Cristo
– para os cristãos, a páscoa contem rico simbolismo profético a falar de Jesus
Cristo. O Novo Testamento ensina explicitamente que as festas judaicas “são
sombras das coisas futuras” (Cl 2.16,17; Hb 10.1), isto é, a redenção pelo
sangue de Jesus Cristo. Observe Êxodo 12, que nos faz lembrar do nosso Salvador
e do seu propósito para conosco. A nossa páscoa é Jesus, porque Ele passou da
morte para a vida; comemora-se a sua ressurreição; não tem absolutamente nada
haver com coelho e nem com ovo de chocolate, isso é uma tradição pagã.